
Ceramistas, santeiros, poetas, escultores e xilógrafos tornaram Juazeiro do Norte um reconhecido centro de referência da arte popular. O Centro de Cultura Popular Mestre Noza, sede da Associação de Artesãos de Juazeiro do Norte, localizado no centro da cidade, funciona como local de produção, exposição e irradiação das expressões do artesanato da região. A arte em barro, que teve início com a produção de moringas e potes, passou a incluir, a partir dos anos 1970, a criação de cenas de expressões locais, como o reisado e a banda cabaçal. Surgiram, então, as máscaras, inspiradas nas de carnaval, e os “temas”: o figurado aplicado em relevo numa placa de barro. A repercussão de “temas” e “máscaras” demonstra o quanto essas expressões em cerâmica se tornaram símbolo da arte popular de Juazeiro do Norte.
A arte em madeira, dedicada à produção de objetos de uso — pilões, gamelas e colheres de pau —, agrega, em outra vertente, o trabalho dos santeiros, que expressam a devoção religiosa nas representações de Padre Cícero e santos em oratórios, imagens e talhas, assim como o dos escultores voltados para temas regionais, tais como Lampião e Maria Bonita, as figuras do reisado e a banda cabaçal. A criatividade dos escultores abriu novos caminhos para o vocabulário plástico singular que aparece nas cenas rituais, nos seres fabulosos e nos animais policromados.
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