
Marcelo Soares é artista gráfico, poeta cordelista, editor e arte-educador. Nasceu em 1953, em Olinda (PE). Em 1974, iniciou-se na xilogravura, fazendo capas para folhetos de cordel, incentivado pelo pai, José Soares (1914-1981), renomado cordelista conhecido como O Poeta Repórter. À época, frequentou o curso de artes gráficas; com o tempo, passou a ensinar e se destacou por ampliar as dimensões da xilogravura e incluir cor. Criou capas e ilustrações para livros, discos, cartazes de cinema, shows, teatro e outros eventos. É autor de quase uma centena de folhetos de cordel e ilustrou obras de dezenas de poetas populares, tendo também trabalhado para várias editoras.
Ciro Fernandes nasceu em 1942, em Uiraúna (PB). Migrou para São Paulo, onde trabalhou como ilustrador, adaptando motivos da xilogravura à técnica do silkscreen. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro, passou a frequentar a Feira de São Cristóvão, um dos redutos das expressões culturais do Nordeste do país. Ali, começou a ilustrar folhetos de cordel. Ciro é um dos que se tornaram xilógrafos na década de 1970, quando a técnica ganhou novos formatos e deixou de ser associada exclusivamente aos folhetos de poesia oral.
Nascido em Bezerros (PE), Joel Borges foi agricultor, vaqueiro, poeta, cordelista e fotógrafo, até passar a se dedicar exclusivamente à xilogravura. Atualmente reside no Sítio Cruzeiro do Oeste, em Sairé (PE).
Erivaldo Ferreira da Silva nasceu em 1965, no Rio de Janeiro (RJ). Filho do poeta Expedito Ferreira da Silva, desde pequeno costumava frequentar a Feira de São Cristóvão, onde conviveu com poetas e xilógrafos. Reconhece a influência de Marcelo Soares e Ciro Fernandes no início de sua atividade como xilógrafo, mas seu traço e repertório sempre foram marcados por sua origem carioca.
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