A Tipografia São Francisco, posteriormente Lira Nordestina, uma das mais bem-sucedidas editoras de folhetos de cordel do país, abriu um espaço de criação para escultores de imagens sagradas, que passaram a gravar, em “tacos” de madeira, as matrizes para estampar as capas dos impressos de poesia popular. Os escultores — ou mesmo os próprios poetas que decidiam ilustrar seus folhetos — desenhavam e cortavam, em relevo, na madeira, imagens que sintetizavam, com criatividade notável, a narrativa poética. A partir da década de 1960, a xilogravura ganha novos formatos, inova no vocabulário temático, para além dos folhetos, e passa a circular em galerias de arte, consagrando Juazeiro como um dos mais importantes centros de arte em xilogravura do país.
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