
Para os artesãos de cinco comunidades integrantes da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns e da Floresta Nacional do Tapajós (Flona), um pedaço de madeira se transforma em cobra, jacaré, peixe-boi, sapo, paca ou boto. A Reserva ocupa uma área de cerca de 650 mil hectares entre Santarém e Aveiro, e a Flona, 545 mil hectares entre Santarém, Belterra, Rurópolis e Placas. Às margens dos rios, seus habitantes vivem do extrativismo, da pesca, de pequenas criações e das roças de mandioca. Muitos têm também no artesanato uma forma de complementar a renda. Aproveitam toras de árvores caídas na floresta para fazer bancos, cadeiras, mesas e camas. As peças, principalmente os bancos, podem assumir a forma de diferentes animais dos rios e das matas da região, e pedaços menores de madeira transformam-se em objetos decorativos, em forma de botos, araras, tartarugas, macacos e peixes, além de utilitários como potes e farinheiras.
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